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Esclarecimentos sobre o caso do município de Santa Isabel e seus problemas de abastecimento de água

Jenifer Carpani_G1



Castigados, nos últimos anos, por problemas crônicos de abastecimento de água, os habitantes do município de Santa Isabel, localizado na região metropolitana de São Paulo, se acostumaram com as dores de cabeça causadas pela pane na rede d’ água e esgoto da cidade. 

Depois de um longo impasse, foi decidido que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deveria assumir, a partir de 2016, a gerência da rede de abastecimento de Santa Isabel, através de um contrato de 30 anos de vigência. O que ocorreu na virada do ano.

Tubulação velha, vazamentos constantes, cidadãos sem acesso à água potável e desperdício de 500 milhões de litros d’água acabaram levando o prefeito da cidade a pedir providências à Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. O desfecho deste quadro foi justamente a Sabesp assumir a direção da rede.

Logo, não tardou para que o amianto, um dos materiais usados para construir as tubulações da cidade, – que possui 12 mil ligações de água – fosse responsabilizado pelo péssimo estado de conservação da rede e também como o principal risco para a população que consome a água. 

O Blog Amianto Crisotila já havia se manifestado, em março de 2015quando a tubulação próxima a uma autoestrada da cidade se rompeu, sobre o alarmismo e a irresponsabilidade de se atribuir ao amianto os problemas de má estrutura da rede de abastecimento. Na ocasião, o diretor de Água e Esgoto do município “alertou” para  o suposto risco à saúde da população pelo simples fato de o amianto ser uma das substâncias usadas para construir a rede, e que o rompimento  de canos próximo à autoestrada poderia “provocar contaminação”.

Vamos, mais uma vez, aos fatos...

Tubulações de água feitas com amianto não causam risco à saúde. Este é um fato. E é um fato respaldado por uma sólida gama de estudos nacionais e internacionais. Da mesma forma, jamais foi registrado na literatura médica mundial, em tempo algum, casos de doenças relacionadas ao uso de caixas d’água ou encanamento provocadas por amianto.

A cidade de New York, por exemplo, possui tubulações de amianto, bem como São Francisco, Chicago e Paris, dentre outras metrópoles em todo o mundo.

Mais uma vez é repetida também a estimativa de ocorrência de 107 mil mortes por ano provocadas por câncer de pulmão relacionado ao amianto, e este dado é atribuído à Organização Mundial de Saúde (OMS). É fundamental entender que a base de dados sobre a qual essa conclusão foi projetada não é conhecida.  O IBC vem, há anos, tentando ter acesso a esses dados para saber de onde a OMS tirou essa estimativa, mas até o momento nada nos foi apresentado. 

Mais uma vez, o IBC apela à racionalidade. A presença de amianto usado para construir a rede de água e esgoto não representa qualquer risco à população, porque ao ser integrado à composição do fibrocimento, o amianto perde sua propriedade de ser inalável.  Como evidência, vale citar estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, que demonstrou que as fibras de amianto crisotila permanecem ligadas às duas outras matérias-primas que compõem o fibrocimento – o cimento e a celulose –, como se encapsuladas. 
Mesmo sob condições severas de desgaste, essas fibras não se desprendem, nem representam risco à saúde dos usuários. Essa mesma preocupação se verificou durante os trabalhos de retirada dos escombros das torres gêmeas do World Trade Center, destruídas por terroristas em 2001. A ausência de risco foi atestada pelo Centro de Estudos Aplicados de Ciências Ambientais e da Terra, da Escola de Pós-Graduação e Centro Universitário da City University of  New York.


Se autoridades discordam disso e têm dados que contradizem essas informações, o IBC é o primeiro interessado a ter acesso a eles e assim abrir o debate sobre o tema. O que não podemos é ficar em achismos e alarmar as pessoas de forma irresponsável, como no caso de Santa Isabel.

Publicado em 19 de janeiro | 2016

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