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Alternativa ao amianto é cara, poluente e de risco indeterminado à saúde humana

A famosa alegoria de Madame Anastasie sobre censura serve também para aqueles que "tesouram"a realidade para distorcer a verdade. André Gill / Public Domain

Aqueles que negam a realidade objetiva do uso seguro e controlado do amianto crisotila costumam insistir que a solução seria a adoção de fibras sintéticas em substituição à fibra mineral natural. Veja a seguir  porque tal ideia não resiste ao menor exame feito com base em dados claros e de base científica

As fibras alternativas sintéticas  são poluentes, mais caras e menos resistentes, ou se apresentam inviáveis do ponto de vista estratégico para o Brasil. Estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), em 2008, revelou, com base em dados fornecidos pela comunidade acadêmica, inexistir ainda uma solução tecnológica viável, a partir da utilização do sisal ou outras fibras vegetais, para substituir os produtos de fibrocimento com amianto no país.

No caso dos produtos que utilizam fios de polipropileno, cujo processo envolve também fibras de celulose, conhecidos no mercado como PP, o estudo da FGV chama a atenção para o fato de uma única empresa no mundo dominar a tecnologia de produção. Além de que a oferta de fios de PP, de cerca de 10 mil toneladas/ano, está muito abaixo do volume necessário à substituição do amianto na produção de fibrocimento, que ultrapassa 40 mil toneladas/ano.

O mesmo diz respeito às fibras de PVA, com produção concentrada em dois países: China e Japão. O curioso, na avaliação, é que para substituir o amianto crisotila por essas fibras, o Brasil teria de adquirir toda a produção mundial – e em condições nada satisfatórias, pois a oferta atual já possui tradicionais compradores. Neste ponto, o estudo até admite ser possível adotar a tecnologia com fibras de PVA, mas num cenário gradual, de longo prazo, pois irá exigir a aquisição de novos equipamentos e mão de obra mais qualificada.

Outro argumento falso usado contra o amianto é que as fibras sintéticas são limpas e inofensivas para a saúde humana. Isto serve apenas para confundir a opinião pública. Em primeiro lugar, como são derivadas de petróleo, essas fibras são poluentes. Segundo, até hoje as fibras alternativas não se mostraram mais confiáveis do que o amianto crisotila, cuja segurança na extração e produção nas fábricas é garantida por lei federal e reforçada por um acordo que assegura aos trabalhadores o controle em todo o processo de fiscalização.

Não são confiáveis justamente porque seus produtores resistem a submetê-las a exames técnico–científicos. Resta dizer que o Brasil é signatário da Convenção 162 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual qualquer fibra alternativa a ser adotada precisa, necessariamente, ser submetida “à avaliação científica pela autoridade competente” e definida como inofensiva ou menos perigosa.


É preciso que todos compreendam que o amianto tornou-se o alvo de uma acirrada guerra comercial. Está em disputa um mercado bilionário, o equivalente a 50% do total de telhas consumidas no País. Com preços em média 40% superiores e produtos de qualidade e durabilidade inferiores, como se pode comprovar, a indústria de telhas de fibra sintética tenta abrir espaço pelo aniquilamento da concorrência. Um jogo pesado, desleal. E para confundir a opinião pública, o discurso comumente utilizado é o de que o amianto prejudica a saúde das pessoas.

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