Saiba tudo sobre este mineral revolucionário

Leia mais


Contato

Regras do Blog

Para se comunicar com a equipe do Blog Amianto Crisotila por favor envie e-mail utilizando nossa ferramenta de contato acima.

Nosso compromisso em levar informação de credibilidade sobre essa fibra natural vai além desse espaço físico.

Receba nossa newsletter

Uma questão de nomenclatura: ‘casitila’ ou amianto?

 
domínio público / Wikimedia Commons


Nos últimos anos, algumas pesquisas passaram a reconhecer que a polêmica pública em relação ao amianto, bem como as distorções sobre seu potencial risco à saúde têm origem em “uma confusão científica fundamental”.  Em especial, o estudo assinado pelos pesquisadores John Bridle e Sophie Stone demonstra como os custos da histeria envolvendo o amianto na Europa, não só são monumentais, como poderiam ser impedidos se houvesse preocupação das autoridades e da opinião pública em proceder com um debate objetivo e transparente sobre o assunto.

O fato é que o amianto não é um mineral em si, mas uma nomenclatura comercial para designar um grupo de minerais que tem forma fibrosa.  O crisotila, conhecido como amianto branco, é a única fibra mineral presente no grupo das rochas serpentinas. Um sem número de estudos indica que a biopersistência do crisotila – isto é, o tempo de permanência da fibra no corpo – é de 15 dias ou menos.

O dado essencial é que quando integrado à fórmula para produção de fibrocimento, o crisotila passa por alterações químicas fundamentais. Os níveis de cálcio e silício são aumentados, ocorrendo uma tendência maior de agregação que faz com que a fibra se altere de modo definitivo.

De todos os materiais contendo amianto no mundo, 85% corresponde ao fibrocimento. Como a fibra é transformada em um material estável ao longo do processo de manufatura, não há qualquer risco significativo à saúde.

Os autores observam, dessa forma, que o simples reconhecimento de que as fibras de amianto que compõem o fibrocimento passam a ser seguras, em virtude do próprio processo químico resultante, repercutiria numa economia de bilhões de libras, no Reino Unido, por exemplo, onde persiste uma irracional e desnecessária cruzada para gerenciar edifícios construídos com material que leva amianto na fórmula. Uma indústria de remoção de amianto de estruturas e construções e do descarte dos resíduos sobrevive da ignorância da população em geral sobre o tema.

Bridle e Sophie Stone chegam a sugerir a mudança da nomenclatura para o amianto incorporado ao fibrocimento, já que a fibra deixa de existir com suas características orginais. O termo novo sugerido pelos pesquisadores é “casitila”, levando em conta a absorção química do Cálcio (Ca) e do Silício (Si).


“Até o momento, esta confusão a respeito da palavra ‘amianto’ tem sido o maior catalisador de uma onda de pânico”, observaram os pesquisadores. 

Publicado em 21 julho | 2015

Postagens populares