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16 de Abril, Dia Internacional dos Trabalhadores do Amianto Crisotila

Ninguém precisa acreditar ou deixar de acreditar no uso seguro do amianto crisotila na mineração e na indústria, pois isso é um fato e faz parte da realidade de milhares de trabalhadores. É a voz deles que deve ser ouvida neste 16 de Abril, o Dia Internacional dos Trabalhadores do Amianto Crisotila.

Instituída em 2008, a data tem como principal objetivo chamar a atenção para a realidade do uso seguro do amianto crisotila e ao fato de que são os próprios trabalhadores que desejam mostrar suas conquistas no que se refere à segurança plena na mineração e industrialização do crisotila.

“Do ponto de vista do trabalhador, os direitos conquistados a partir da década de 1980 garantiram a segurança plena no ambiente de trabalho”, diz Adilson Santana, presidente da Federação Internacional dos Trabalhadores do Amianto Crisotila (FITAC), vice-presidente da Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA) e vice-presidente do Movimento Internacional de Sindicatos pelo Crisotila (International Trade Unions Movement "For Chrysotile").

“Discutir o banimento do crisotila não tem relação com a segurança, já que depois de todas essas conquistas dispomos de maior segurança e garantias do que em muitos outros ramos da indústria. E agora que o ambiente seguro de trabalho é uma realidade, querem então banir o mineral. Não faz sentido”, conclui.

Adilson Santana lembra ainda que a data foi criada para trazer luz à questão de a realidade do amianto ter mudado. Riscos de contaminação e problemas de saúde são coisas do passado.

Nas últimas décadas, a luta dos próprios trabalhadores por melhores condições levou à mineração do crisotila e às fábricas de fibrocimento a implantar procedimentos rigorosos que resultaram em um dos mais controlados ambientes de trabalho.

 “O amianto foi banido em mais de quarenta países principalmente por questões essencialmente comerciais, seja porque o bem material não estava mais disponível ou então porque economicamente perdeu a importância”, observa Adilson.

Para Andrey Kholzakov, presidente do Movimento Internacional de Sindicatos pelo Crisotila, que congrega esforços de trabalhadores de todo o mundo, os projetos e propostas para o banimento do crisotila incorrem em desconhecimento e tomam por base informações incorretas, como que as fibras sintéticas seriam mais seguras à saúde do trabalhador.

“As conquistas dos trabalhadores do amianto crisotila em todo o mundo estão entre as mais avançadas em termos de saúde, garantias e benefícios de toda a indústria, não só a de materiais de risco”, disse Kholzakov.

O sindicalista critica ainda o que qualifica de “amiantofobia”, que geralmente é alimentada, segundo ele, pela distorção de dados científicos e um mercado milionário de litígios.

“É uma poderosa cadeia de desinformação, calcada em um nicho milionário de ações judiciais. As organizações favoráveis ao banimento apelam para o lado emocional e à ausência de objetividade para assustar as pessoas”, observa Kholzakov.

O presidente do Movimento Internacional de Sindicatos pelo Crisotila destaca ainda que o dia 16 de maio serve para mostrar que os trabalhadores do amianto crisotila estão unidos e que seguem lutando para preservar suas conquistas no ambiente de trabalho.

"São conquistas como o estabelecimento de uma extensa rede de informações médicas e o foco na saúde do trabalhador. Entendemos, portanto, que temos que aproveitar a data para falar do trabalho nas minas, de nossas iniciativas, para que a mídia e o mundo possam nos ouvir", conclui.

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