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Gazeta do Povo, maior jornal do Paraná, publica artigo da presidente do IBC


O maior jornal do estado do Paraná, Gazeta do Povo, publicou nesta terça-feira (5/11), nas versões online e impressa, o artigo “A desinformação piora a vida das pessoas”. O texto é assinado pela presidente-executiva do Instituto Brasileiro do Crisotila – IBC, Marina Júlia de Aquino, e discorre sobre a recomendação dada pelo Ministério Público a municípios paranaenses para não distribuir telhas de amianto às populações atingidas por fortes chuvas em setembro. A paralização da distribuição revoltou as pessoas que careciam da ajuda, culminando em protesto e na retomada da distribuição do material.

No artigo, a presidente do IBC explica que as telhas representam risco zero à saúde da população uma vez que a doença do amianto é dose-dependente e unicamente de ordem ocupacional e, ainda assim, nos dias de hoje é totalmente controlada. “Não existe um só relato, no mundo inteiro, de alguém que tenha contraído doença por usar produtos de fibrocimento com amianto. E esses produtos são utilizados no Brasil há quase um século”, afirma a executiva no texto.

Leia abaixo a íntegra do artigo.

SÍNTESES – TELHAS DE AMIANTO E SOCORRO A DESABRIGADOS

A desinformação piora a vida das pessoas

Publicado em 05/11/2013 | MARINA JÚLIA DE AQUINO
As chuvas que, tempos atrás, atingiram os estados de Santa Catarina e Paraná deixaram inúmeros moradores desabrigados e expostos à intempérie. A chuva também trouxe à tona desinformação, o que só fez piorar o já dramático cenário. O desconhecimento sobre a questão do amianto fez o Ministério Público do Trabalho impedir a entrega gratuita de telhas aos atingidos, tornando a situação ainda mais dura.
Por causa desse cenário, achamos importante vir a público desmistificar o uso das telhas de amianto. Assim alertaremos autoridades e população sobre os equívocos das medidas que impedem a comercialização dessas telhas.
O amianto é uma fibra mineral, que ocorre naturalmente no solo, na água e no ar. A presença de fibras respiráveis de amianto em suspensão no ar, decorrente do transporte, comércio, instalação, uso e descarte de produtos de fibrocimento contendo o mineral é irrelevante e similar àquelas decorrentes de afloramentos geológicos encontrados em abundância em todo o planeta e obviamente não causa danos à saúde.
O risco do amianto é unicamente de ordem ocupacional e, ainda assim, nos dias de hoje é totalmente controlado. A doença do amianto é dose-dependente e o mineral só poderia fazer mal à saúde do trabalhador se ele ficasse exposto ininterruptamente a altas concentrações de poeira, sem as devidas precauções, e por muitos anos seguidos, cenário que já não existe há mais de 30 anos na indústria brasileira.
Não existe um só relato, no mundo inteiro, de alguém que tenha contraído doença por usar produtos de fibrocimento com amianto. E esses produtos são utilizados no Brasil há quase um século. Um bom exemplo disso é a cidade de Brasília, capital da República, cuja construção utilizou largamente os produtos de fibrocimento com amianto, desde telhas e caixas d’água até as tubulações do sistema de abastecimento de água da cidade.
Os produtos de fibrocimento são seguros, pois, uma vez estando as fibras de amianto ligadas ao cimento e à celulose, que são as outras duas matérias-primas deste composto, não há mais qualquer possibilidade de desprendimento das fibras, seja pela quebra ou pelo desgaste provocado pelo uso do material ao longo dos anos.
Nas fábricas, os trabalhadores estão protegidos pelo acordo tripartite assinado em 1989 que dá às comissões de controle – formadas exclusivamente por trabalhadores – poderes para suspender as atividades da mina e das fábricas a qualquer momento em que se verificar condições de risco à saúde.
Dito isto, podemos concluir que os moradores de Vista Alegre, entre as cidades de Coronel Vivida e São João, estão totalmente certos quando se manifestam contra as sugestões do Ministério Público de impedir a distribuição das telhas.
As telhas, além de seguras, têm totais condições de garantir um alívio para a população tão duramente atingida pela natureza. Diante do exposto acima, fica claro que a desinformação do Ministério Público do Trabalho se tornou mais um adversário dessas populações tão castigadas pela chuva. Esperamos, ao menos, que esse problema lamentável reduza a desinformação e evite que novos desentendimentos como esse se repitam.
Marina Júlia de Aquino é presidente-executiva do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC).


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