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10 Motivos para manter o uso de amianto crisotila no Brasil


1.       O uso seguro do amianto crisotila não traz risco de saúde aos trabalhadores
Os trabalhadores da mina de amianto crisotila e da indústria que fabrica produtos de fibrocimento com a fibra natural não estão expostos ao risco. Acordos coletivos entre empresários e trabalhadores garantem total segurança no ambiente de trabalho e a concentração de fibras menor que a estipulada em Lei Federal nº 9.0055/95. Nas fábricas e na mina é abaixo  de 0,1 fibra por cm³, enquanto que a legislação estabelece tolerância de até 2 fibras por cm³.

2.       É importante para balança comercial
O amianto crisotila é matéria-prima para outros 16 setores da cadeia produtiva nacional. É um setor que movimenta R$ 2,6 bilhões por ano e desse montante R$ 266,7 milhões viram impostos que vão direto aos cofres públicos. Cerca de 45% da produção nacional do minério é exportada, o que gera um saldo positivo de 80 milhões de dólares por ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Só ano passado, foram exportadas para 18 países 134 mil toneladas de amianto crisotila.

3.       A cadeia produtiva do amianto crisotila gera 170.000 empregos
4.       Telhas de fibrocimento com amianto crisotila cobrem metade dos lares brasileiros
5.       O custo das telhas concorrentes que não utilizam amianto crisotila é maior
6.       A mina de Cana Brava é a terceira maior jazida de amianto crisotila do mundo
7.       O município de Minaçu vai deixar de arrecadar mais de R$ 6 milhões em impostos
8.       Materiais que possuem amianto crisotila em sua composição não causam doenças
9.       Não existem estudos que comprovem que as fibras artificiais são inofensivas a saúde
10.     População de baixo poder aquisitivo será principal prejudicada



3.       A cadeia produtiva do amianto crisotila gera 170.000 empregos
Da mineração até a revenda dos produtos derivados, a cadeia produtiva do amianto crisotila gera cerca de 170 mil empregos. Além da mina, a cadeia produtiva do mineral no Brasil agrega mais 16 fábricas instaladas em oito Estados. Os produtos do amianto no setor de fibrocimento correspondem a 77% do total, movimentando por ano, em média, 1,8 milhões de toneladas.

4.       Telhas de fibrocimento com amianto crisotila cobrem metade dos lares brasileiros
O amianto crisotila é matéria-prima para fabricação de telhas de alta qualidade, grande durabilidade e baixo custo, além de ser um produto 100% nacional. São mais de 25 milhões de residências cobertas por telhas de fibrocimento de amianto.

5.       O custo das telhas concorrentes que não utilizam amianto crisotila é maior
A tecnologia mais utilizada em substituição de amianto crisotila é uma fibra artificial feita de polipropileno, uma substância oriunda da cadeia química do plástico. Isso faz com que o fibrocimento moldado com esse tipo de fibra seja menos resistente ao peso e ao calor, assim como o custo de venda é mais alto do que os materiais feitos com adição de fibras naturais.

6.       A mina de Cana Brava é a terceira maior jazida de amianto crisotila do mundo
O Brasil é o terceiro maior produtor de amianto crisotila do mundo. No ano passado, a produção da mineradora foi 306 mil toneladas de amianto e, desse montante, cerca de 55% é utilizada no país. Por aqui, 98,5% do uso da fibra natural vão para produção de fibrocimento, setor que fabrica telhas e caixa d’água.

7.       O município de Minaçu vai deixar de arrecadar mais de R$ 6 milhões em impostos
A SAMA, empresa que responde pela mineração de amianto crisotila, é responsável por 70% da arrecadação do município goiano de Minaçu. Só de Compensação Financeira por Exploração Mineral (CFEM) a companhia paga anualmente R$ 6,68 milhões. Com faturamento de mais de R$ 304 milhões, a SAMA é a principal impulsionadora do desenvolvimento da população local de 35 mil habitantes e é graças às atividades de mineração que Minaçu está em segundo lugar no ranking de arrecadação de impostos derivados da atividade. Em primeiro lugar está Belo Horizonte (MG).

8.       Materiais que possuem amianto crisotila em sua composição não causam doenças
Viver numa casa com telha de amianto ou ter instalada caixa d’água feita de fibrocimento com amianto crisotila não coloca a saúde de ninguém em risco. As telhas, por exemplo, uns dos principais produtos do setor, são feitas de cimento (90%),  amianto crisotila (7%), celulose (jornal e revista velhas) e calcário, de forma que o minério fica “encapsulado” e não expele as fibras no ambiente em nenhuma circunstância.


9.       Não existem estudos que comprovem que as fibras artificiais são inofensivas a saúde
Caso o amianto seja proibido no Brasil, o mesmo vai ser substituído por uma fibra altamente biopersistente (Permanece no pulmão das pessoas) e ninguém sabe qual é a conseqüência dela. As pessoas podem ficar doentes daqui alguns anos por causa da exposição a esta fibra.

O alerta lançado pela OMS com relação às fibras sintéticas tidas como alternativas ao amianto — como Polipropileno (PP) e Polivinílico Álcool (PVA) —, que após serem minuciosamente analisadas apresentaram alto nível de biopersistência e toxidade. Essas fibras, quando inaladas, permanecem por muito tempo no organismo humano, causando danos de conseqüências ainda indefinidas à saúde. Trata-se, portanto, de informação relevante, à luz de estudos realizados em 2005 pela Agência Internacional de Pesquisas sobre Câncer (IARC, ligada à OMS) e divulgados em reunião científica conhecida como Workshop de Lyon.

10.   População de baixo poder aquisitivo será principal prejudicada
O Brasil possui um déficit habitacional de 5,5 milhões de residências segundo dados recentes do Ministério das Cidades. As telhas de fibrocimento com amianto crisotila são as mais baratas do mercado, disputando espaço com a lona preta. Com durabilidade que pode atingir mais de 70 anos, qualidade térmica e resistência ao peso e a chuva, é utilizada em larga escala nas áreas de população de menor poder aquisitivo. A proibição desse material vai obrigar os consumidores a levar para cobrir suas casas uma telha mais cara, menos resistente e de baixa qualidade.

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