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Não existe risco de contaminação com amianto em demolição de edifício


O jornal cearense Diário do Nordeste traz, nesta quinta-feira (13/11), reportagem sobre a demolição do Hotel Esplanada, na Avenida Beira-Mar, Fortaleza. De acordo com a matéria, os moradores do local onde se encontra o hotel deverão decidir entre a implosão e a demolição mecânica do edifício, e que um dos temores da população seria em função dos resíduos de amianto que poderiam ser dispersos durante o procedimento.
A matéria reproduz o depoimento da presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), Marina Júlia de Aquino, explicando que não há qualquer risco à saúde da população relacionado à dispersão de fibras de amianto durante o desmonte do edifício.  Na entrevista, Marina observa que durante os trabalhos de retirada dos escombros das torres gêmeas do World Trade Center, destruídas por terroristas em 2001 em Nova York, a ausência de risco foi atestada pelo Centro de Estudos Aplicados de Ciências Ambientais e da Terra, da Escola de Pós-Graduação e pelo Centro Universitário da City University of New York.
A presidente do IBC mencionou ainda outro estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, e que concluiu, em 2006, que as fibras de amianto crisotila permanecem ligadas às duas outras matérias-primas das telhas de fibrocimento - o cimento e a celulose -, como se encapsuladas, e mesmo sob condições severas de desgaste, não se desprendem e não representam risco à saúde. “Além disso, o tipo de amianto usado no Brasil é o crisotila, cuja extração e comercialização seguem normas de segurança rigorosas” diz a reportagem.

Leia abaixo a íntegra da reportagem:

Tipo de demolição será escolhido por moradores

População do entorno do prédio deve decidir entre implosão e destruição mecânica do empreendimento


caderno Cidade | Diário do Nordeste | 13 de novembro de 2014
Os moradores do entorno do antigo Hotel Esplanada, na Avenida Beira-Mar, vão decidir entre a implosão e a demolição mecânica. Este foi o resultado da reunião realizada na manhã de ontem na sede da Secretaria Executiva Regional (SER) II, no bairro Edson Queiroz. Por isso, a data inicial do dia 30 para a implosão foi desmarcada. Outra reunião foi agendada para a próxima semana. Nela, com a decisão já tomada, serão traçados os planos para o caso da demolição com explosivos, com impactos no trânsito e a retirada da população da área.
O evento contou com representantes da Regional, da empresa responsável pela demolição do imóvel, a Incorporadora e Construtora Dias Branco (Idibra), 10ª Região Militar, Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Empresa Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Procuradoria Geral do Município (PGM).
Segundo a assessoria de Imprensa da SER II, a Idibra apresentou as opções que estão sendo colocadas para os moradores do entorno e rede hoteleira: a implosão terá duração de 15 segundos, no máximo, com interdição de três horas em toda a área, incluindo a faixa de mar.
Já a demolição mecânica teria oito meses de duração, no mínimo, e não precisaria de interdição do entorno. O Grupo M. Dias Branco comprou o Hotel Esplanada neste ano, com planos de construção de um edifício residencial.
Devido às dúvidas dos moradores, principalmente do Edifício Dom Pedro I, ao lado do Esplanada, a empresa decidiu pela consulta, esclarecendo melhor as duas opções. O administrador do Anhuska, Tibério César, afirmou que ainda não foi procurado pela empresa e nem por órgãos públicos. O que sabe é o que está informado na carta que eles receberam, avisando da implosão, programada inicialmente para o dia 30, às 9h, com orientação para que permaneçam afastados do local até 14h.
Um dos temores é com relação aos problemas relacionados aos resíduos de amianto. A presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), Marina Júlia de Aquino, tranquiliza a população. Essa mesma preocupação, informa, verificou-se durante os trabalhos de retirada dos escombros das torres gêmeas do World Trade Center, destruídas por terroristas em 2001 em Nova York. "A ausência de risco foi atestada pelo Centro de Estudos Aplicados de Ciências Ambientais e da Terra, da Escola de Pós-Graduação e pelo Centro Universitário da City University of New York".
Sem risco
Segundo Marina, outro estudo, feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, concluiu, em 2006, que as fibras de amianto crisotila permanecem ligadas às duas outras matérias-primas das telhas de fibrocimento - o cimento e a celulose -, como se encapsuladas, e mesmo sob condições severas de desgaste, não se desprendem e não representam risco à saúde. Além disso, o tipo de amianto usado no Brasil é o crisotila, cuja extração e comercialização seguem normas de segurança rigorosas.
Ela ressalta que não há registro de pessoa contrair doença por usar produtos de fibrocimento com amianto. "O amianto crisotila é um produto natural, presente em dois terços da crosta terrestre, nos leitos dos rios, riachos, lençóis freáticos e até no ar", garante.

Lêda Gonçalves
Repórter

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