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Defesa Civil do PR volta atrás e distribui telhas de amianto a atingidos pelas chuvas
Uma situação
inusitada ocorreu esta semana no Paraná. Assoladas por
uma tempestade de granizo, casas de quase uma dezena de municípios do estado
tiveram seus telhados danificados, ficando seus moradores expostos ao mau tempo.
O Ministério Público local recomendou que a Defesa Civil não distribuísse telhas
de amianto para os atingidos, o que revoltou a população. Felizmente, as autoridades voltaram atrás da decisão e autorizaram a entrega.
Promotoria do Meio
Ambiente recomenda a não utilização do material. Decisão revoltou moradores
atingidos pelas chuvas; houve protesto.
A Defesa Civil do Paraná informou no fim da tarde desta quinta-feira (26) que retomará a distribuição de telhas de amianto aos municípios atingidos pelas fortes chuvas no estado entre os dias 20 e 23. A decisão foi tomada um dia depois de o órgão resolver seguir a recomendação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná (Caop) que alerta para os riscos à saúde provocados pela manipulação da fibra de amianto, "abolida em 55 países".
Com a suspensão, duas cargas com cerca de seis mil telhas ficaram retidas em Curitiba. Em alguns municípios do sudoeste do Paraná, a Defesa Civil e a prefeitura optaram por seguir a orientação do Ministério Público (MP) e deixar de entregar as telhas recebidas. Em Coronel Vivida, mais de 200 famílias tiveram as casas afetadas pela chuva de granizo que atingiu a região no domingo (22). Revoltados, alguns moradores protestaram e interditaram o trecho da PR-562, que dá acesso a São João.
Ao G1, o tenente Marcos Vidal, da Defesa Civil do Paraná, adiantou que a distribuição será retomada na sexta-feira (27), quando as cargas retidas seguirão para os municípios que solicitaram ajuda. "Vamos comunicar as regionais da mudança para que também possam voltar a distribuir as telhas recebidas", observou ao explicar que recebeu a nova orientação do próprio MP, reforçando que se tratava de uma recomendação e não de uma proibição o uso de telhas de amianto.
Situação de emergência
De acordo com o último boletim da coordenadoria estadual, publicado às 12h desta quinta (26), subiu para dez o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa das chuvas. São eles: Corbélia, Coronel Vivida, Enéas Marques, Marquinho, Nova Prata do Iguaçu, Prudentópolis, Realeza, São João, Salto do Lontra e Verê. Em todo o Paraná, 68.168 pessoas foram afetadas, 3.597 desalojados - com 1.918 que permanecem na mesma situação - e 13.212 casas danificadas em 51 cidades.
A Defesa Civil do Paraná informou no fim da tarde desta quinta-feira (26) que retomará a distribuição de telhas de amianto aos municípios atingidos pelas fortes chuvas no estado entre os dias 20 e 23. A decisão foi tomada um dia depois de o órgão resolver seguir a recomendação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná (Caop) que alerta para os riscos à saúde provocados pela manipulação da fibra de amianto, "abolida em 55 países".
Com a suspensão, duas cargas com cerca de seis mil telhas ficaram retidas em Curitiba. Em alguns municípios do sudoeste do Paraná, a Defesa Civil e a prefeitura optaram por seguir a orientação do Ministério Público (MP) e deixar de entregar as telhas recebidas. Em Coronel Vivida, mais de 200 famílias tiveram as casas afetadas pela chuva de granizo que atingiu a região no domingo (22). Revoltados, alguns moradores protestaram e interditaram o trecho da PR-562, que dá acesso a São João.
Ao G1, o tenente Marcos Vidal, da Defesa Civil do Paraná, adiantou que a distribuição será retomada na sexta-feira (27), quando as cargas retidas seguirão para os municípios que solicitaram ajuda. "Vamos comunicar as regionais da mudança para que também possam voltar a distribuir as telhas recebidas", observou ao explicar que recebeu a nova orientação do próprio MP, reforçando que se tratava de uma recomendação e não de uma proibição o uso de telhas de amianto.
Situação de emergência
De acordo com o último boletim da coordenadoria estadual, publicado às 12h desta quinta (26), subiu para dez o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa das chuvas. São eles: Corbélia, Coronel Vivida, Enéas Marques, Marquinho, Nova Prata do Iguaçu, Prudentópolis, Realeza, São João, Salto do Lontra e Verê. Em todo o Paraná, 68.168 pessoas foram afetadas, 3.597 desalojados - com 1.918 que permanecem na mesma situação - e 13.212 casas danificadas em 51 cidades.
Prefeito de Poções (BA) visita a SAMA e confere a evolução no setor produtivo do amianto crisotila
Prefeito de Poções (BA), Otto Wagner e comitiva em visita à Sama |
O Instituto Brasileiro do Crisotila e a SAMA - Minerações Associadas, empresa brasileira que se destaca entre as mais importantes do mundo na exploração do amianto crisotila, receberam nessa semana, em Minaçu (GO), Otto Wagner de Magalhães, prefeito de Poções (BA), cidade que já teve uma mina de amianto em atividade até a década de 1960.
Durante três dias, o gestor público e sua comitiva conheceram a Mina de Cana Brava e as demais instalações da empresa, acompanharam as diversas etapas do processo produtivo do amianto crisotila e conversaram com colaboradores, muitos deles conterrâneos da cidade de Poções, que deixaram a Bahia para construir a vida no interior de Goiás anos atrás.
Os visitantes puderam comprovar de perto todos os sistemas de controle e de gestão da qualidade que possibilitaram o uso seguro do amianto crisotila na extração e beneficiamento do minério. Entre as tecnologias utilizadas pela SAMA destacam-se o enclausuramento e automação dos equipamentos, o uso de um sistema de filtros de ar, que é o maior da América Latina com 8.400 mangas, e um sistema de umidificação que evita aspersão de fibras respiráveis de amianto.
Outro ponto interessante é o fato de o chão da área de beneficiamento do mineral ser completamente pintado na cor preta, o que facilita a identificação de pontos de vazamentos e possibilita a atuação imediata na correção de desvios.
A cadeia produtiva trabalha no Brasil com a tolerância da fibra do mineral em suspensão de até 0,1 fibra por centímetro cúbico, limite 20 vezes menor ao estabelecido em lei, que é de duas fibras por centímetro cúbico. Para garantir esse controle, a SAMA realiza monitoramentos ocupacionais e ambientais, tanto na área de sua unidade quanto na vizinhança da mineradora.
O encontro com a Comissão do Uso Seguro do Crisotila, formada exclusivamente por funcionários, foi fundamental para mostrar que o Acordo Nacional firmado entre trabalhadores e empresa realmente funciona.
O acordo dá, entre outras garantias, autonomia aos membros da comissão de interromper as atividades a qualquer momento caso se verifiquem condições de risco à saúde.
De acordo com o prefeito Otto Wagner, "esse é um exemplo de que é possível, nos dias de hoje, o convívio entre o empresário e o trabalhador para promover o desenvolvimento da empresa e da própria sociedade".
"Após tomar conhecimento da existência de dois tipos de amianto, passo a encarar o uso do crisotila como um minério que pode trazer benefícios aos consumidores sem atentar contra a sua saúde e bem-estar", comentou Otto Wagner.
Chamou a atenção do prefeito de Poções a média de oito anos de permanência dos trabalhadores na empresa e o baixo índice de turnover, que foi de 1,3% em 2012. Em 2013, a SAMA foi premiada pela oitava vez como uma das melhores empresas para trabalhar na categoria Médias e Pequenas Nacionais pelo Great Place to Work em parceria com a Revista Época.
A SAMA é a maior mineradora de amianto crisotila da América Latina e a terceira maior do mundo, com 13% do mercado mundial do crisotila. A mina de Cana Brava, em Minaçu, é referencia internacional e tem capacidade de produzir até 240 mil toneladas do mineral por ano, abastecendo os mercados interno e externo.
A visita do prefeito Otto Wagner a Minaçu faz parte do programa Portas Abertas, criado pela empresa em 2004 com o objetivo de difundir as melhores práticas de gestão social, ambiental, de saúde e segurança da mineradora para seus stakeholders.
Prefeito de Poções (BA), Otto Wagner, ficou impressionado com segurança dos trabalhadores |
Estudo comprova segurança no uso do amianto em condições extremas
Uma pesquisa divulgada
recentemente pela química Rosemary Sanae Ishii Zamataro e pelo professor
Lindolfo Soares da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo constatou
que, mesmo após décadas da instalação as telhas de fibrocimento com amianto
da Base Aérea de Santa Cruz no Rio, não há desprendimento de fibras
de amianto no meio ambiente.
O estudo desenvolvido
pelos pesquisadores visava avaliar o risco de exposição dos trabalhadores em
atividades de troca de telhas. As avaliações permitiramconhecer os vários
níveis de concentrações de fibras em suspensão no ar nestas atividades.
O local escolhido para o
estudo foi no Hangar do Zepellin na Base Aérea de Santa Cruz,
no Estado do Rio de Janeiro, por ser o local onde, sabidamente, foram
utilizadas telhas de fibrocimento contendo amianto na década de 1930, cujo
galpão tem o telhado e as laterais cobertas com telhas onduladas de
cimento-amianto, a maioria delas datadas de 1937.
O trabalho começou com a
avaliação do ar dentro das instalações e no entorno sem a movimentação de
telhas. Logo depois foram feitas trocas das telhas e a quebra intencional delas
com o auxílio de uma empilhadeira.
A concentração de
fibras em suspensão no ar encontradas durante este estudo, com as telhas
antigas de fibrocimento contendo amianto apresentou valores extremamente baixos
de fibras respiráveis, muito abaixo dos limites de tolerância estabelecidos
pela legislação brasileira, da ACGIH e do Acordo Nacional para o uso seguro do
crisotila, sendo improvável haver risco de exposição a tais concentrações.
A baixa concentração de
fibras no ar apresentados no estudo se deve consequentemente à forte trama
formada pelo entrelaçamento das fibras com a reação de hidratação do cimento
formando também cristais de tobermorita.
O Acordo Nacional para uso
do crisotila é um instrumento acordado junto às empresas fabricantes, definindo
cláusulas para o uso seguro nas instalações industriais. O acordo estabeleceu
como limite de tolerância nos postos de trabalho a concentração máxima de 0,10
f/mL.
Sendo assim o estudo
demonstrou ser improvável haver risco de exposição a tais concentrações.
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