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Homenagem ao Dia da Árvore




No domingo que passou (21/09), comemorou-se o Dia da Árvore, que toda a equipe que faz o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC) homenageia em virtude de sua importância para a vida humana. Ela não apenas proporciona sombra para o descanso e frutos para nossa alimentação, sendo também fundamental para manter a umidade do ar e diminuir a poluição. 


É importante lembrar que o Brasil é o único país do mundo que tem nome de árvore (o pau-brasil, atualmente em extinção por ter sido extraída durante séculos sem nenhum controle), porém cada região escolheu uma árvore típica como símbolo. A região Norte, a castanheira; a região Nordeste, a carnaúba; o Centro-Oeste, o ipê-amarelo; o Sudeste, o pau-brasil; e o Sul, o pinheiro-do-paraná, também conhecida como araucária. Devemos valorizar as árvores e contribuir para a manutenção e propagação delas, principalmente em tempos de aquecimento global.


Designers brasileiros selecionam vencedores de projetos em rocha



O Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC) recebeu, em Goiânia (GO),no dia 11 de setembro, designers, professores e profissionais de comunicação brasileiros que compõem o júri para a etapa final de avaliação dos trabalhos inscritos no I Prêmio Sambaíba de Design em Rocha (foto acima). Um total de 19 peças finalistas produzidas em rocha serpentinito, analisadas pelo júri, pertencem a quatro categorias: utensílios para cozinha, joalheria/bijuteria, revestimentos e artesanato.

O Prêmio Sambaíba recebeu projetos de estudantes e profissionais de todo o Brasil de áreas como design, arquitetura, artes plásticas, marketing, além de artesãos, lapidários e profissionais com experiência reconhecida no design de rochas.

Os vencedores do certame serão apresentados no dia 19 de setembro, durante solenidade de premiação a ser realizada no Estúdio Zapp de Fotografia, no Shopping Bougainville, em Goiânia. O concurso vai distribuir R$ 30 mil em prêmios e os trabalhos vencedores serão reproduzidos pela Cooperativa de Trabalho do Empreendedor Artesão Mineral de Minaçu (Coopemin), instituição apoiada pelo IBC.

Aplicação da rocha serpentinito

De acordo o corpo de jurados, a iniciativa do IBC é louvável e é importante que tenha continuidade. O concurso tem princípios que estimulam a sustentabilidade, possibilitando o surgimento de novos produtos e, principalmente, estimulando novos usos para a rocha serpentinito, segundo afirmaram os jurados. "É importante também ressaltar que essas novas soluções criadas com a rocha serpentinito foram concretizadas por meio do design. É uma rocha fácil de incorporar em múltiplos projetos. Fiquei encantado com a rocha serpentinito", revelou o designer de joias goiano Antônio Carlos dos Santos.

Além disso, segundo Antônio Carlos, o serpentinito é abundante e fácil de ser trabalhado, inclusive na joalheria. "Hoje, o conceito de joia mudou e a tendência é a mistura de materiais. As gemas não deixaram de ter valor, mas a elas foi incorporado o conceito das biojoias, com sementes, madeira e por que não rocha serpentinito?", interrogou o designer de joias. 

Para ele, o Prêmio Sambaíba de Design em Rocha está sendo um importante passo e uma grande oportunidade de se descobrir e aplicar esta rocha em novos usos. Antônio Carlos ressaltou ainda que trata-se de uma matéria prima muito atraente e resistente. "As peças que pudemos analisar nessa última etapa do júri têm projetos que poderão ser muito bem aproveitadas pela cooperativa de artesãos, Coopemin, que é o maior objetivo do concurso", lembrou Antônio Carlos.

Inovação radical

Segundo a professora da Universidade Federal de Goiás (UFGO), Rosane Badan, o processo de realização do Prêmio de Design em Rocha mostrou experiência interessante porque promoveu a triangulação sociedade, empresa e universidade, muito necessária pelos aspectos de inclusão social e valorização cultural.

"Sinto-me lisonjeada de participar do júri porque essa é uma iniciativa que ajuda a valorizar os recursos em Goiás, tem grande valor simbólico e de efetiva contribuição para a sociedade", disse a professora. Além disso, ela ressaltou que o concurso oferece à sociedade a oportunidade de perceber ícones locais, que valorizam a territorialidade e com isso abre a possibilidade de diálogo.

Sobre as peças avaliadas, Rosane destacou a característica da inovação presente em todas. "Observamos, no entanto, peças que se aproximaram da inovação radical, que são aquelas que saem do contexto de utensílio e se tornam verdadeiros objetos de desejo, mudando o seu significado", concluiu.

Jurados da etapa final

Revestimentos / Arquitetura

Gisele Leiva do Rio - Associação dos Designers de Produto/SP
Wagner de Souza Rezende - Designer e Arquiteto/GO

Cozinha / Design de Produtos

Marcos da Cruz Oliveira Rocha - Associação dos Designers de Produto/SP
Rosane Badan – UFG / GO

Artesanato

Fernando Noleto – Analista de Marketing  / GO
Mayra Gauditano– Designer / SP
Edith Lotufo - PUC/GO

Design de Joias e Bijuterias

Eleonora Hsiung - Designer de Joias/GO

Antônio Carlos dos Santos - Designer de Joias/GO

Cientistas apontam equívoco da OMS em estimativas sobre amianto crisotila


É equivocada a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as mortes anuais de câncer por causa do amianto crisotila.  O motivo é simples: a OMS divulga genericamente que 107 mil pessoas morrem, anualmente, por causa do amianto sem fazer qualquer diferenciação entre o amianto crisotila e o anfibólio – dois tipos diferentes da fibra natural. A conclusão está em um recente documento assinado por David Bernstein, Ph.D em Medicina e Toxicologia na Suíça (foto), Jacques Dunnigan, Ph.D no Canadá e John Hoskins, Ph.D em toxicologia no Reino Unido.


O estudo se baseou em artigos mencionados pela OMS sobre o assunto. Os cientistas apontaram, em diversos trechos do estudo, que a OMS não mencionou a palavra crisotila em vários deles.  Entretanto, a diferenciação é extremamente importante em um momento em que o assunto está na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) e em um projeto de lei de Santa Catarina.

Rubens Rela Filho, diretor-geral da Sama Minerações e membro do Conselho Superior do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), explica a diferença dos tipos de amianto. “Há dois tipos de amianto: o crisotila e o anfibólio. O uso do crisotila não oferece riscos à saúde de quem comercializa ou usa essas telhas. Quanto ao amianto do tipo anfibólio, que oferece riscos, este já foi banido em todo o mundo e não existe mais no Brasil”.

Além disso, no Brasil, não existe nenhum caso de doença profissional relacionada à aspiração do crisotila entre trabalhadores que atuam no ramo e foram admitidos após 1980, segundo ele. Isso porque são cumpridas, desde essa época, rigorosamente, as regras para o uso seguro do amianto crisotila onde esses trabalhadores atuam.

Empresa considera retrocesso a proibição do uso do amianto


Em entrevista ao Portal SATC, de Santa Catarina, o gerente de relações institucionais da IMBRALIT, Rui Inocêncio, afirmou que a proibição do amianto pode ser considerada um retrocesso para a economia regional. Como se sabe, tramita na Assembleia Legislativa catarinense um projeto de lei com vistas a proibir o uso de produtos contendo amianto crisotila na Estado.

Como ressaltou Rui Inocêncio na entrevista, “essa medida impossibilitaria o acesso da população a um produto mais barato, não influenciaria em questões de saúde e, por outro lado, abriria o caminho para a proibição de outros materiais essenciais para a nossa sociedade”.

O gerente observou, ainda, que por trás da medida podem existir interesses comerciais de empresas que trabalham com fibras sintéticas, que pretendem com a desautorização do uso do amianto ganhar espaço no mercado com produtos de maior custo e qualidade inferior.

O interesse há, de fato, e atende à indústria petroquímica internacional que busca, de todas as formas, monopolizar o fornecimento de fibras sintéticas, mais caras e poluentes, aos fabricantes de produtos de fibrocimento. Ressalte-se que a IMBRALIT, lançou em 2010 uma série de produtos sem amianto, mas segundo admitiu o gerente na entrevista, possuem custo maior de fabricação e qualidade inferior aos que recebem o material.

Perguntado sobre a questão da insalubridade, Inocêncio confirmou que a empresa sempre tomou as medidas necessárias para a prevenção de riscos, e por isso nunca registrou nenhum caso de doenças relacionadas ao amianto nos trabalhadores. “Acho que a sociedade moderna industrial deve aprender a lidar com riscos”, acrescentou.

Para ler a reportagem completa, acesse o link:


E se ao invés de “amianto” se chamasse “casitila”?


O preconceito difundido pelos adversários do amianto é tão grande e tão injustificável que levou dois dos mais renomados especialistas em toxicologia da Inglaterra, John Bridle e Sophie Stone, a defenderem uma revisão do termo genérico “amianto” adotado mundialmente para fins comerciais e que engloba outros minerais cuja composição química e seus efeitos sobre a saúde humana são bem distintos.

Com base em observações científicas iniciadas ainda na década de 1970 e finalizadas em anos recentes, Bridle e Stone concluíram que as reações químicas no processo de mistura do amianto crisotila ao cimento (como é utilizado para fabricação de telhas e caixas d’água) alteram significativamente a composição das fibras originárias, que passam a ter pouquíssimas chances de entrar nas vias aéreas superiores, “e muito menos nos pulmões”. Devido à obsorção química de cálcio e silício na substância, eles defendem o termo “casitila” para classificar o novo estado em que se encontram as fibras de crisotila.

“A confusão a respeito da palavra ‘amianto’ tem sido o maior catalisador de uma onda de pânico que de forma alguma se justifica”, disseram os cientistas. “Achamos apropriado o fato de que talvez o reconhecimento do 'casitila', uma fibra que não se encontra sob a maldição de nenhuma legislação atual e nem sofre qualquer tipo de discriminação, seja aquilo de que precisamos para restaurar o bom senso a um debate que tem se tornado não apenas ilógico, como também altamente prejudicial para nossa sociedade de forma geral e para todos que têm sofrido em função do estado atual das informações, sem que na verdade elas tenham qualquer embasamento científico”.

As últimas palavras desse estudo coincidem com o ponto de vista reiterado pelo Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC) para enfrentar o poderoso lobby contra o amianto crisotila no país, que em geral repassa informações erradas, no firme propósito de espalhar medo desnecessário e confundir a opinião pública. Quem tiver interesse em adquirir a íntegra do estudo Bridle/Stone, entre em contato com o IBC.        


IBC alerta que não há risco no uso de tubulações com amianto




Em razão de nota publicada na coluna Antenado, do jornal Folha de Dourados, sob o título O Câncer da Sanesul, gostaríamos de prestar alguns esclarecimentos sobre produtos que utilizam o amianto como matéria-prima e, dessa forma, tranquilizar a população de Mato Grosso do Sul.

Os produtos de fibrocimento com amianto (como é o caso das tubulações de água potável) não oferecem risco nenhum à saúde humana, sendo esta afirmação respaldada por diversos estudos nacionais e internacionais. Da mesma forma, jamais foi registrado na literatura médica mundial, em tempo algum, caso de doença relacionado ao uso desses produtos, inclusive telhas e caixas d’água. 

A cidade de New York, por exemplo, possui tubulações de amianto, bem como San Francisco, Chicago e Paris, dentre outras metrópoles importantes, o que certamente não desabona em nada o fato de o estado de Mato Grosso do Sul integrar essa lista.

Convém lembrar que o amianto utilizado no Brasil é do tipo crisotila, devidamente regulado por Lei Federal (Lei nº 9.055/95) e submetido a rigorosa fiscalização. Cabe ressaltar que não há registro, no mundo inteiro, de pessoa contrair doença por usar produtos de fibrocimento com amianto, como telhas, caixas d’água e tubulações.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, atestou que as fibras de amianto crisotila permanecem ligadas às duas outras matérias-primas do fibrocimento: o cimento e a celulose. As fibras do amianto crisotila representam menos de 10% dos produtos e permanecem encapsuladas no cimento. Mesmo em condições severas de desgaste, não se desprendem e não representam risco à saúde dos usuários.

O amianto, em rápida explicação, é um mineral encontrado facilmente na natureza, está presente nos leitos de rios e riachos e no ar que respiramos. O amianto só irá fazer mal à saúde se uma pessoa respirar uma quantidade imensa de fibras por muitos anos seguidos. Não é o caso das tubulações.

Quanto aos continuados ataques que são feitos ao uso do amianto, trata-se de uma guerra comercial que tem como pano de fundo o interesse da indústria petroquímica internacional de introduzir fibras sintéticas no mercado. As fibras artificiais conhecidas pelas siglas PP e PVA, como se sabe, são derivadas de petróleo e são poluentes. Pior: a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu, publicamente, após anos de pesquisas e discussões, que elas oferecem risco indeterminado à saúde humana.

Mesmo assim, numa típica propaganda enganosa, vendem-se esses produtos como “ecológicos” e “recicláveis”. É o mesmo que dizer que saco plástico faz bem à natureza. Como todos sabem, um saquinho esquecido no chão demora até 450 anos sem se decompor. Já um pedaço de borracha fica por tempo indeterminado.

Por tudo isso, é preciso que haja uma reflexão ponderada e não emocional sobre o assunto, na expectativa de que se leve em consideração tais argumentos em benefício da população e da boa e correta informação.

Marina Júlia de Aquino
Presidente
Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC)

A quem interessa proibir o amianto em Santa Catarina?



A pergunta acima encabeça um comunicado que o IBC publicou na imprensa do Estado de Santa Catarina, no último final de semana, tendo em vista a escandalosa campanha que vem sendo feita para proibir o produto naquele Estado, disseminando informações alarmistas e falsas.

Na verdade, uma campanha que alcança o país inteiro e tem como principal aliado o Ministério Público do Trabalho, cujo comportamento vem sendo questionado pelo IBC por não ouvir os argumentos dos trabalhadores que atuam nesse setor e atestam a segurança alcançada em todas as etapas de produção – desde a mineração até o comércio. 

Para o IBC, enquanto não forem pesados com justiça os dois lados da questão, esse assunto continuará sendo explorado pelas empresas interessadas em substituir as fibras de amianto por fibras sintéticas, poluentes, de custo mais elevado e com riscos indeterminados à saúde dos trabalhadores, conforme aferiu a própria Organização Mundial de Saúde.

Abaixo, reproduzimos, na íntegra, o informe:

Uma campanha está em curso em Santa Catarina para que se aprove uma lei proibindo o uso do amianto crisotila, ao mesmo tempo em que lojistas e revendedores são pressionados a cessar as vendas de telhas de fibrocimento com amianto, sob pena de sofrerem retaliações judiciais.

Diante disso, a sociedade precisa saber: o amianto crisotila é um mineral abundante na natureza e está presente no ar que respiramos. Os registros de doenças causadas a trabalhadores fazem parte de uma época em que não existiam controles de segurança. 

Isto acabou.

Desde a década de 1980, o Brasil vem mostrando ao mundo que é possível, sim, trabalhar com segurança um produto importante tanto para a geração de empregos, crescimento da economia, quanto para a população que dele faz uso.

Atualmente, 50% das casas do país têm telhas com o amianto crisotila porque o material é de baixo custo. Em mais de 70 anos, jamais se registrou um único caso de doença devido ao uso desses produtos. Com relação aos revendedores, são mais de 20 mil lojas de materiais de construção em todo o país. Dizer que “amianto mata” é uma forma de disseminar pânico e em nada contribui para melhor informar a sociedade sobre o assunto.

A verdade é que esse tipo de campanha acaba beneficiando a indústria petroquímica internacional, que detém o monopólio das fibras sintéticas e espera transformar o nosso país dependente das resinas plásticas derivadas de petróleo, erradamente chamadas de ecológicas, mas que, na prática, são poluentes e de qualidade inferior ao amianto crisotila.

Pretender forçar a proibição do comércio dos produtos contendo amianto não condiz com o papel de quem deve se pôr ao lado de milhares de trabalhadores que, ao longo dos anos, conquistaram efetivas condições de segurança e agora cobram do Ministério Público do Trabalho uma explicação por não levar em conta essa realidade.

Importante lembrar que o uso do amianto no Brasil já é regulado por Lei Federal e, no momento, pelo menos sete Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando leis estaduais semelhantes à proposta em discussão na Assembleia Legislativa de SC.  Não se justifica a edição de mais uma norma estadual ante a possibilidade de a mais alta Corte de Justiça proferir decisão a respeito.

INSTITUTO BRASILEIRO DO CRISOTILA (IBC)


Eternit vai recorrer em ações e comunica mercado


Diante da repercussão na imprensa com a decisão do ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo o andamento de ações ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho contra a empresa, a Eternit divulgou um comunicado ao mercado no qual informa que irá trabalhar no sentido de que seja mantido o entendimento já proferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2013. Segundo o TJSP, a companhia cumpre rigorosamente a legislação referente à segurança e saúde dos funcionários.

Eis a íntegra do Comunicado ao Mercado:

A Eternit, com 74 anos de atividades e líder de mercado no segmento de coberturas, com atuação nos segmentos de louças, metais sanitários e componentes para sistemas construtivos, informa que ao mercado que:

Por decisão hoje publicada, a Companhia tomou conhecimento que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente a Reclamação nº 16.637/SP. Tal Reclamação versa exclusivamente sobre a competência para processamento e julgamento das ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo e pela ABREA contra a Companhia.

Fruto dessa decisão, que será objeto de recurso da empresa, as ações civis públicas ajuizadas pelo MPT e pela ABREA retomarão regular andamento na Justiça do Trabalho.

Cumpre esclarecer que, em 2004, já havia sido ajuizada outra ação civil pública pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que versava sobre os mesmos fatos e com o mesmo objeto da ação de 2013 citada, em relação à unidade de Osasco/SP, cujas atividades encerraram-se em 1993.

A ação foi julgada improcedente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que asseverou que a Companhia cumpria rigorosamente a legislação referente à segurança e saúde dos funcionários, conforme determinado pela Lei Federal 9.055/95, Decreto 2.350/97 e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. Em setembro de 2013, tornou definitiva a decisão favorável à Companhia.

A Companhia renova sua crença na Justiça brasileira e espera que sejam consideradas as evidências técnicas e científicas no julgamento destas ações.

São Paulo, 03 de setembro de 2014.

Nelson Pazikas


Presidente e Diretor de Relações com Investidores

Trabalhadores pedem para ser ouvidos em SC sobre realidade do amianto



A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina votou, nesta terça-feira (02/09), pela admissibilidade do projeto de lei proibindo o uso de produtos com amianto no Estado, mas o assunto ainda vai para as Comissões de Orçamento e Saúde, onde espera-se que os trabalhadores sejam ouvidos e possam apresentar dados que reflitam a realidade.

Durante a votação na CCJ, representantes da Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA), liderados por Adilson Santana e Adelman Araújo Filho (foto), visitaram os gabinetes dos deputados para explicar a importância do produto para a população de Minaçu e, principalmente, para solicitar uma oportunidade de serem ouvidos.

A CNTA levou um abaixo-assinado em favor do amianto e informou que as medidas de segurança adotadas nas empresas permitem afirmar que é possível trabalhar sem nenhum risco de dano à saúde. Os trabalhadores se mobilizaram também para enfrentar a forte pressão de outras entidades pró-banimento, que, uma vez mais, usaram a velha tática de espalhar pânico com informações erradas sobre casos de doenças. (Na foto, plenário da Alesc, onde se vê, no canto esquerdo, faixa dos trabalhadores em defesa do amianto)

Em nota oficial, o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC) disse esperar que o assunto, a ser discutido agora no âmbito das Comissões de Orçamento e de Saúde, seja melhor avaliado pelos parlamentares e a sociedade de Santa Catarina. “É uma oportunidade para que a opinião pública conheça melhor a realidade e os avanços das técnicas de segurança e controle dos produtos de fibrocimento com amianto de crisotila, respeitando-se o meio ambiente e preservando-se a saúde do trabalhador”, diz a nota.

Lembrou, ainda, que a Lei Federal 9.055/1995 já disciplina a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do amianto e dos produtos que contenham suas fibras, o que faz das propostas de leis estaduais de banimento apenas mais um instrumento favorecendo a indústria petroquímica internacional, que espera transformar o nosso país dependente das resinas plásticas derivadas de petróleo.

“Por esta razão, deve o debate em torno do assunto prosseguir de mente aberta e sem sensacionalismos”, finaliza, convidando os deputados e a imprensa locais a conhecerem o mais completo e atualizado acervo científico com informações sobre o amianto crisotila.


Em defesa do uso do amianto


Com a análise pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina do projeto de lei que bane o uso do crisotila no estado, uma corrente de desinformação tem tomado curso, espalhando, como sempre ocorre, uma onda de histeria acerca do tema. Confira abaixo o artigo publicado neste final de semana no jornal Diário Catarinense, de autoria de Rubens Rela, esclarecendo pontos centrais para a compreensão da campanha difamatória que o amianto crisotila enfrenta.


[artigo publicado originalmente na edição de sábado (30/8) do jornal Diário Catarinense]

por Rubens Rela

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina deve votar em breve o projeto de lei que prevê a proibição do uso do amianto no Estado. Antes, porém, é preciso desmistificar a polêmica em torno do assunto.

Mais de 45% das casas do país são cobertas com telhas de amianto crisotila. E mais de 20 mil lojas vendem telhas desse tipo. Não existe nenhum caso de alguém que tenha contraído doença por usar telhas e caixas d’água de amianto. Tampouco existe risco de doenças para quem vende esses produtos.

No Brasil, não há nenhum registro de doença profissional entre trabalhadores admitidos após 1980 relacionada ao crisotila (que não deve ser confundido com o tipo anfibólio, este sim proibido no mundo todo). Entretanto, o crisotila se tornou alvo de uma campanha difamatória, apesar de essencial para a construção civil.

O amianto crisotila teve a mesma evolução de outros produtos relevantes. Os riscos para a saúde humana foram eliminados. Além dos investimentos em novas tecnologias e em mecanismos para promover a saúde no ambiente do trabalho, está em vigor há mais de duas décadas um acordo que garante o uso seguro do amianto. Como se vê, há uma guerra comercial na qual vale tudo para desinformar e confundir a população.

A rede de produção de amianto crisotila, que compreende mineração, indústria e fornecedores, é responsável por 170 mil empregos, movimenta R$ 2,6 bilhões e injeta mais de R$ 1 bilhão no Produto Interno Bruto brasileiro.

Retirar o amianto crisotila de cena equivale a pôr em risco inúmeros empregos e programas de habitação social. As chamadas fibras alternativas de polipropileno, derivadas de petróleo, além de não resolverem o déficit de cobertura de moradias, deixam a construção civil brasileira refém de uma única empresa multinacional.

O Brasil precisa ficar atento, pois tais campanhas contra o amianto não passam de meros ensaios para um espetáculo maior, cuja plateia é de poucos lugares.

* Membro do Conselho Superior do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC)


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