Conheça o trabalho do Instituto Brasileiro do Crisotila
O amianto crisotila se destaca como um mineral indispensável no desenvolvimento do mundo e é encontrado sobre a forma de fibra natural. Existe em 2/3 da crosta terrestre e seu uso vem desde antes do nascimento de Cristo. Na indústria, ele passou a ser aliado estratégico no desenvolvimento de utensílios na indústria a partir do século passado.
Hoje, mais de 2,2 milhões de toneladas de amianto crisotila são utilizados no mundo, por ele ser um mineral de grande durabilidade e flexibilidade.
No Brasil, sua extração é realizada na mina de Cana Brava, na cidade de Minaçu, em Goiás, a única do país e a terceira maior do mundo. Ela possui 2,7 km de extensão e 1 km de largura, com profundidade atual de 130 metros.
Desde a produção do minério até sua utilização em uma série de produtos está o trabalho do IBC. A entidade tem como principal objetivo a parceria com as empresas associadas, governo e profissionais do setor, tudo para assegurar aos trabalhadores o uso controlado e seguro do amianto crisotila e de seus derivados.
Para conhecer mais como o IBC trabalha e o caminho do amianto da mina até a produção de telhas e outras peças, assista ao vídeo abaixo:
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Os trabalhadores fiscalizam a segurança das minas e fábricas
Você sabia que, além do governo, por intermédio de seus agentes de fiscalização, os próprios trabalhadores garantem o uso controlado do amianto? Isso acontece desde 1989, quando um acordo foi assinado e deu às comissões de controle – formadas exclusivamente por trabalhadores - poderes para suspender as atividades da mina e das fábricas a qualquer momento que forem verificadas condições de risco à saúde. Para tanto, os trabalhadores que integram essas comissões, eleitas pelos próprios companheiros de trabalho, possuem estabilidade de emprego.
O uso controlado do amianto crisotila é uma realidade, assim como a segurança permanente de todos os profissionais que atuam na cadeia produtiva que utiliza essa fibra natural.
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Motivos para manter o uso do amianto crisotila
O presidente da Eternit, Elio A. Martins, quando questionado sobre quais seriam os motivos do Brasil manter o uso seguro do amianto crisotila, só conseguiu resumir sua resposta listando 10 razões que você confere abaixo:
01 - Ao eliminar as altas concentrações de poeira no ambiente de trabalho, o Brasil se tornou referência mundial no uso seguro do amianto crisotila. O Brasil possui legislação federal que regulamenta a atividade e um acordo tripartite assinado pelas empresas do setor, entidades de representação de classe, trabalhadores organizados em sindicatos e órgãos de governo sob aval do Ministério de Trabalho e Emprego – MTE. As principais empresas do setor foram pioneiras nesta atividade e também na obtenção de ISO –14001 (gestão ambiental) e OSHAS – 18001 (gestão em saúde e segurança).
02 - A maioria dos países que baniram o amianto operava com mais de 1.500 fibras por cm³ de ar e utilizavam o amianto como isolante térmico, jateando o material nas paredes. A Europa foi totalmente reconstruída no pós-guerra utilizando amianto, principalmente o anfibólio, uma qualidade do mineral que é altamente tóxica. O uso de amianto anfibólio é proibido no Brasil. A decisão da União Européia de banir o amianto somente ocorreu após o fim da demanda (por conta da alta toxidade) e de suas reservas minerais. Também sofreu pressão da indústria química para fazer uso de fibras sintéticas. No caso do Brasil, a regulamentação permite o uso do crisotila com no máximo de 02 (duas) fibras em suspensão por centímetro cúbico de ar, mas a cadeia produtiva opera com limite de 0,10 fibras por cm³ de ar, o que torna o ambiente seguro para os trabalhadores.
Diferenças entre as telhas
As telhas feitas de fibrocimento com amianto crisotila são mais leves, mais resistentes e muito mais duráveis do que as concorrentes que utilizam outros tipos de fibras para dar "a liga" no cimento. Para demonstrar essa enorme diferença entre um material e o outro, assista a este vídeo.
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Acúmulo de ações atrasa julgamento do amianto
Com o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não se sabe quando a discussão sobre o uso do amianto branco (crisotila) pela indústria brasileira voltará à pauta da Corte. Uma audiência pública sobre a questão foi realizada nas duas últimas sextas-feiras de agosto. "Há 800 processos na fila para entrar na pauta", disse o ministro Marco Aurélio, que solicitou os debates e é relator de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) sobre o assunto. "Só de minha relatoria são 160."
Embora afirme não ter ainda um posicionamento sobre a questão, o ministro considerou interessante o fato de haver trabalhadores defendendo o uso controlado do amianto, insumo para a produção de telhas e caixas d'água. "Uma audiência pública é sempre positiva. Precisamos de fatos para julgar", afirmou Marco Aurélio.
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