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Entrevistas

Entrevista: Otto Wagner de Magalhães
Prefeito de Poções (BA)

O prefeito da cidade de Poções, na Bahia, Otto Wagner de Magalhães, visitou a mina Cana Brava, em Minaçu, a convite do Instituto Brasileiro do Crisotila e da SAMA – Minerações associadas para conhecer os o processo de extração e beneficiamento do amianto crisotila.  

A visita faz parte do programa Portas Abertas, criado pela SAMA em 2004 para dialogar com os stakeholders sobre as melhores práticas de gestão social, ambiental, de saúde e segurança da mineradora. A cidade de Poções já teve uma mina de amianto em atividade até a década de 1960.

Prefeito, essa é a primeira vez que o senhor vem a Goiás. O que está achando da visita?
Essa visita foi muito importante porque eu tive a oportunidade de conhecer uma empresa de mineração que mostrou estar plenamente organizada para exercer suas atividades sem agredir o meio ambiente, zelando, ao mesmo tempo, pelo bem-estar de seus funcionários e da comunidade que vive na cidade de Minaçu.

O senhor visitou a mina e conheceu as instalações da SAMA. Quais são as suas impressões após a visita?
O que mais me impressionou aqui foi a inexistência de poeira, fuligem, barulho.

Qual é a sua opinião em relação às condições e segurança de trabalho oferecidas aos colaboradores da companhia em Minaçu?
As condições de trabalho que vi aqui estão acima de qualquer expectativa. Constatamos funcionários satisfeitos e preocupados em manter o emprego para si e para as gerações futuras. A SAMA está dando um exemplo de que é possível, nos dias de hoje, o convívio entre o empresário e o trabalhador para promover o desenvolvimento da empresa e da própria sociedade.

Qual é a sua opinião sobre a extração e uso do amianto crisotila no Brasil?
Após tomar conhecimento da existência de dois tipos de amianto, passo a encarar o uso do crisotila como um minério que pode trazer benefícios aos consumidores sem atentar contra a saúde e o bem-estar. A população de Poções, em razão da maneira como o amianto era explorado no passado, criou uma imagem negativa do minério. Agora, ao constatar a atual forma de extração e beneficiamento, com todas as cautelas e uso de tecnologias modernas, já podemos acreditar que os males causados no passado realmente ficaram para trás, podendo trazer agora apenas benefícios para os trabalhadores e demais habitantes da área de sua exploração e dos produtos fabricados com o crisotila.



Entrevista: Adilson Santana
Conheça um pouco da trajetória de Adilson Santana, vice-presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Amianto) e que há 25 anos trabalha para melhorar as condições de segurança dos trabalhadores das minas e fábricas:


Como começou sua trajetória com o amianto?


Fui metalúrgico em São Paulo, trabalhei na Ford mais de 10 anos e fui convidado para fazer um teste para trabalhar numa empresa de mineração em Goiás que até então não sabia o que era. No final de 1985 foi a primeira vez que fui pra Goiás e fui lá em Minaçu, na Sama Mineração, onde comecei a trabalhar na área de planejamento de manutenção elétrica e fiquei lá 15 anos.


E quando surgiu o trabalho sindical?


Eu já tinha proximidade com o movimento sindical desde que morava em São Paulo, em Minaçu me aproximei também e um grupo de companheiros começou a não concordar muito com a maneira que o sindicato encaminhava as coisas de aprovação do acordo coletivo.

Em 1995 nós montamos uma chapa de oposição e fui eleito como presidente com mais de 86% dos votos dos trabalhadores da mina. Presidi o sindicato dos mineiros de Minaçu por 4 mandatos.


Depois disso, nesse período todo eu comecei a fazer parte da CNTA, da Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado de Goiás, Tocantins e DF da qual sou diretor hoje também.


Qual uma das suas maiores realizações nesse período?


Começamos a trabalhar para criar uma unidade dos trabalhadores internacionalmente e criamos a Federação Internacional dos Trabalhadores do Amianto Crisotila para a América Latina - FITAC, em que está incluído o Brasil, Colômbia, México, Bolívia, entre outros. Começamos a ver as diferenças e ajudar os companheiros inclusive da Colômbia que tem uma mineração lá, ou seja, passar pra eles a forma de trabalhar segura e responsável.


Da mesma forma também foi criado um movimento internacional que chama-se ITUM - International Trade Union Movement, que é Movimento Internacional pelo Crisotila, para que todos os trabalhadores de amianto no mundo trabalhassem de forma segura e responsável. Esse movimento foi criado na Rússia, nós começamos a fazer parte dele e o Brasil hoje lidera essas questões do uso responsável e seguro no mundo, se tornou referência internacional de aprendizagem.


Mais recentemente a Índia e a China entraram no grupo. Principalmente na Índia, eles não trabalham de forma segura, eles têm que melhorar muito para garantir a segurança dos trabalhadores e a CNTA tem também a responsabilidade de exportar essa forma segura de trabalhar com amianto ou com qualquer outro produto que agrida a saúde dos trabalhadores.

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