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Sama é uma das grandes vencedoras do prêmio GPTW 2015

Rogério Cassimiro/ÉPOCA


A Sama Mineradoras Associadas foi uma das três grandes vencedoras da 19ª edição do prêmio GPTW 2015 – As Melhores Empresas para Trabalhar, publicado com exclusividade pela revista Época. A premiação é feita pelo instituto Great Place to Work. 

A Sama foi a vencedora na categoria Médias Nacionais. As outras duas vencedoras foram a Elektro (categoria Grandes) e o Google Brasil (na categoria Médias Multinacionais). A entrega dos troféus às 135 melhores empresas para trabalhar ocorreu nesta segunda-feira (17) no Espaço das Américas, em São Paulo.

Confira aqui a notícia sobre a premiação no portal da revista Época.

Publicado em 18 agosto | 2015

O real custo da proibição do amianto na Polônia



A exemplo do post abaixo, sobre o estudo dos pesquisadores John Bridle e Sophie Stone, apontando o custo econômico e social da histeria envolvendo a remoção do amianto em construções no Reino Unido, o trabalho do pesquisador Jerzy R.L. Dyczek contabiliza os custos da proibição do uso da fibra mineral na Polônia, leste europeu.

Assim como na Inglaterra, onde prospera uma indústria de remoção de amianto de estruturas e construções e do descarte dos resíduos, a despeito da inexistência de riscos objetivos à saúde da população, na Polônia, os custos sociais e econômicos causados pelo pavor contra o amianto como agente carcinogênico tem impactado a economia daquele país.

O engenheiro Jerzy R.L. Dyczek é professor da Universidade de Ciência e Tecnologia AGH, na Cracóvia, a segunda maior universidade da Polônia. A AGH foi fundada há quase 100 anos e curiosamente tinha o nome de Universidade da Mineração e Metalurgia.

Em um estudo publicado em junho de 2014, intitulado “Estimativa de custos da proibição do amianto na Polônia”, o pesquisador investiga os reais custos socioeconômicos  provocados pelo advento da nova legislação, aprovada pelo Parlamento polonês em junho de 1997, proibindo a produção de materiais contendo amianto e a comercialização tanto da fibra  mineral quanto de produtos que a contenham.

Em sua pesquisa, Dyczek aponta as consequências sociais da proibição, associadas ao desemprego, com o fechamento das fábricas de materiais de Cimento Amianto (CA) na Polônia, localizadas, em sua maioria, em cidades pequenas, com população inferior a 5.000 habitantes.

Em sua estimativa, o pesquisador contabiliza o custo com a limpeza do amianto e a revitalização, que levaram de 10 a 15 anos e, em algumas fábricas, ainda não foram concluídas. Há também os valores gastos com o pagamento aos trabalhadores de seguro-desemprego e, em alguns casos, de subsídios para que os trabalhadores desempregados pudessem fazer cursos ou realizar treinamentos para recolocação profissional ou para abrir seus próprios negócios.

No total, o gasto do  programa Oficial do Governo para "Remoção de Amianto e Materiais que Contêm Amianto", na Polônia, envolvendo a remoção de qualquer vestígio de amianto e a limpeza de todos os locais com material contendo amianto, foi avaliado, na moeda local, o Zloty (PLN),  em PLN 53.200.000, o equivalente, em reais, a R$ 49.230.480,16, para um período de trinta anos (entre 2002 e 2032).

“Os custos da administração do Programa tiveram e ainda terão um impacto no orçamento polonês”, concluiu  Dyczek. ““Na Polônia, a substituição de produtos contendo amianto foi difícil, cara e em alguns casos impossível”, escreveu.

O pesquisador verificou ainda um aumento significativo nos preços de produtos substitutivos, sem amianto em sua composição. Placas de fibrocimento para telhados e fachadas são de 35 a 60% mais caras.

“Se não levarmos em consideração as consequências da substituição do amianto em alguns produtos, em função da qualidade, e as mudanças no mercado de materiais para revestimento de telhados, não vemos que materiais para revestimento de telhados, de CA, baratos, desapareceram. Materiais livres de amianto, mais caros, perderam 80% do mercado”, alerta.  “Os processos de mudanças no mercado e o processo de introdução de novos materiais livres de amianto foram dispendiosos. Na opinião do autor, a avaliação destes custos é praticamente impossível”, concluiu o estudioso, sobre a impossibilidade de se estimar a real extensão dos gastos ao longo de décadas.

Publicado em 17 agosto | 2015

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